terça-feira, 23 de março de 2010

Fim de férias

Fim de férias. Nada pra fazer. Resolvi: vou visitar o meu irmão!
Onde? Na Amazônia. Pra ser mais precisa, em Tefé. Uma ilha, à 450km de Manaus.
Após 12hs de viagem (oito de vôo e quatro de espera entre decolagens) cheguei a cidade.
Fiquei dez dias por lá, passeando, curtindo a falta do que fazer, e fazendo um tur pela cidade.
O ponto alto da viagem foi um passeio de "catraia", uma espécie de canoa motorizada q substitui os ônibus por lá, um transporte bem interessante (talvez uma boa opção pra se adotar em Vila Velha na época das chuvas, pelos menos é mais fresco que um transcol).

Mas, como tudo q é bom dura pouco, chegou o dia de voltar. Foi quando começou a minha odisséia. Para chegar a vitória eu precisava pegar dois vôos, sendo um com conexão (ou seja, vira 3 vôos), o primeiro era Tefé-Manus e o segundo Manaus-Vitória. Estava tudo programado, pegaria o vôo em Tefé às 12:40, chegaria à Manaus 14:30 e aguardaria até as 17hs a partida do meu Manaus-Brasília, finalizando com um Brasília-Vitória às 22:45.
Tudo pronto para minha partida no domingo, fui para o aeroporto. Estranhei ele estar vazio, mas era uma ilha, né? No entanto, a falta de atendente no balcão me deixou realmente preocupada. Revi a passagem... e veio a pergunta "Que dia é hoje mesmo?"
Essa figura que vos fala, pessoa tão inteligente... havia comprado a passagem de saída de Manaus para o dia 07, mas a que saía de Tefé: era dia 08!
Tudo bem, após uma crise de desespero, tudo foi resolvido, a passagem do dia 07 foi adiada e os horários voltaram a se encaixar.
Chegou a segunda-feira. Novamente, fui para o aeroporto. Dessa vez tinha fila, e fiquei bem mais tranqüila. O vôo correu sem muitos problemas, apenas uma pequena turbulência, por conta de uma chuva, na chegada a Manaus, mas nada sério. Ah, e uma pequena espera, dentro do avião parado (com o ar-condicionado desligado), por um ônibus que nos conduziria à sala de desembarque (haviamos parado realmente longe).
Após pegar minha bagagem, mudei de aeroporto (são dois em manaus, um faz os vôos inter-municipais e outro os inter-estaduais). Cheguei com folga. Fiz meu chek-in e despachei minha bagagem.
Às 17hs, estava no vôo pra Brasília, tudo tranqüilo. Até tive a oportunidade de registrar um lindo entardescer sobre as nuvens.
Em Brasília, admirei a iluminação noturna da cidade, uma paisagem realmente incrível. E fique mais 20 minutos dentro do avião esperando uma "vaga" para que fosse possível "estacionar" a aeronave e descer os passageiros.
Na sala de embarque (foi tudo o que vi da nossa capital), tudo calmo até às 22hs, quando os passageiros foram avisados que o vôo estava atrasado.
Durante a espera fiz amizade com os tripulantes e alguns passageiros o que tornou o tempo mais agradável. Fomos avisados q a previsão de chegada da aeronave era à meia-noite. Até que o horário chegou e nos informaram que naquele instante nossa aeronave saía de Goiânia!!!
Após 2hs de atraso... tivemos um vôo rápido e sem turbulências. Aterrissamos às 2:30hs da manhã.
Eu já morrendo de cansaço e, claro, com muito sono, fui esperar minha bagagem. Veio uma, duas, três... e os passageiros foram indo embora... até que... a esteira desligou! Não tinha mais bagagem!
Não tinha a MINHA bagagem!!!
Sem acreditar, e por incrível que possa parecer, com imensa vontade de rir, me dirigi aos funcionários da Gol. E o que descobri? Minha mala resolveu esticar as férias e aparentemente foi dar um passeio em Palmas. Eu, que não conheço Palmas, não pude viajar com ela, e tinha aula para assistir naquela manhã, fiz a única coisa que podia fazer: EU RI!!!

Apresentação

Comédias da Vida Real é o título do livro que eu estou escrevendo, e esse blog é como uma pesquisa de opinião pra ver se vale a pena ou não tentar publicá-lo.
Ele consiste em uma coletânea de "causos", nas palavras de um bom mineiro. São histórias, algumas vividas por mim e outras por amigos, mas todas reais. Sempre com uma pitadinha de humor (as vezes uma colher inteira), e um único objetivo: mostrar que não adianta chorar, porque, como dizem por aí, "bom mesmo é rir da vida".